Inglês e Espanhol

O Colégio Esperanto, dentro de sua filosofia, trazendo como um dos pilares a multiculturalidade, valoriza, incentiva e ensina as línguas inglesa e espanhola desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, com profissionais especializados em cada um dos idiomas, utilizando-se de ferramentas multidisciplinares e sistema apostilado ETAPA.

A BNCC (Base Nancional Comum Curricular)  diz que aprender uma nova língua propicia:
  • a criação de novas formas de engajamento e participação dos alunos em um mundo social cada vez mais globalizado e plural, em que as fronteiras entre países e interesses pessoais, locais, regionais, nacionais e transnacionais estão cada vez mais difusas e contraditórias.
Assim, o estudo de línguas estrangeiras pode:
  • possibilitar a todos o acesso aos saberes linguísticos necessários para engajamento e participação, contribuindo para o agenciamento crítico dos estudantes e para o exercício da cidadania ativa, além de
  • ampliar as possibilidades de interação e mobilidade, abrindo novos percursos de construção de conhecimentos e de continuidade nos estudos.
Esse caráter formativo inscreve a aprendizagem de línguas estrangeiras em uma perspectiva de educação linguística, consciente e crítica, na qual as dimensões pedagógica e política estão intrinsecamente ligadas.
Assim, o ensino de línguas estrangeiras na Educação Básica que proporciona um caráter formativo dos estudantes tem, para o currículo, três implicações importantes:
  1. Revisitar as relações entre língua, território e cultura
Essa implicação diz respeito aos locais onde determinadas línguas são faladas, uma vez que uma língua não é falada apenas em um único país, podendo estar distribuída em diversos países devido a locomoção de pessoas por fatores políticos e sociais. Por exemplo, a língua inglesa é falada prioritariamente em países como os Estados Unidos e a Inglaterra, e a língua espanhola é prioritária na maioria dos países da América do Sul e na Espanha, no entanto, esses territórios não são os únicos que detém essas línguas. Vários outros países falam as variantes dessa língua e conseguem se comunicar entre si.
Assim, são acolhidos e legitimados os usos que fazem dessas línguas pelos falantes espalhados no mundo inteiro, com diferentes repertórios linguísticos e culturais, o que possibilita, por exemplo, questionar a visão de que o único inglês (ou espanhol) “correto” – e a ser ensinado – é aquele falado pelas pessoas dos países que citamos logo acima.
Esse entendimento favorece uma educação linguística voltada para a interculturalidade, isto é, para o reconhecimento das (e o respeito às) diferenças, e para a compreensão de como elas são produzidas nas diversas práticas sociais de linguagem, o que favorece a reflexão crítica sobre diferentes modos de ver e de analisar o mundo, o(s) outro(s) e a si mesmo.
2 – Multiletramentos
Essa segunda implicação diz respeito à uma ampliação da visão de letramento, por meio dos multiletramentos, concebendo como essencial as práticas sociais do mundo digital – no qual o conhecimento de alguma língua estrangeira potencializa as possibilidades de participação e circulação – que aproximam e entrelaçam diferentes linguagens (verbal, visual, corporal, audiovisual), em um contínuo processo de significação contextualizado, dialógico e ideológico.

3 – Abordagens de ensino

A terceira e última implicação busca mostrar aos professores de línguas estrangeiras que eles devem ter uma atitude de acolhimento e legitimação das diferentes formas de expressão nas línguas que forem ensinar, observando essas diferenças e trabalharem com elas na perspectiva de construção de um repertório linguístico, que deve ser analisado e disponibilizado ao aluno para dele fazer uso observando sempre a condição de inteligibilidade na interação linguística.